sábado, 29 de maio de 2021

Após alerta de "risco hídrico", comitê do governo tenta evitar racionamento de energia

Na reunião do comitê nesta quinta (27), criado para tratar do assunto, integrantes do governo afirmaram que a adoção de medidas de racionalização do consumo de energia já deveriam estar em vigor (Foto: Reprodução/FreePik)
Na reunião do comitê nesta quinta (27), criado para tratar do assunto, integrantes do governo afirmaram que a adoção de medidas de racionalização do consumo de energia já deveriam estar em vigor (Foto: Reprodução/FreePik)

Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de emergência hídrica até setembro para a bacia do Paraná, que afeta as regiões Sudeste e Centro Oeste

Após alerta de “risco hídrico” emitido pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, nesta quinta-feira, 27, governo federal já trabalha para adotar medidas que evitem um racionamento de energia até outubro, período em que a seca é mais severa na região Centro Oeste e Sudeste.

Além disso, o Serviço Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de emergência hídrica até setembro para a bacia do Paraná, que também afeta a região Centro Oeste e Sudeste do país. Com isso, a Agência Nacional de Águas (ANA) já pode vir a determinar nos próximos dias a redução da vazão dos reservatórios de hidrelétricas.


Segundo especialistas do setor do Operador Nacional do Sistema elétrico (ONS), há risco real de cortes no fornecimento de energia entre setembro e outubro devido aos baixos níveis de chuvas nos últimos meses, principalmente em maio, prevendo que as chuvas só devem se normalizar a partir de novembro.

Na reunião do comitê, nesta quinta, 27, criado para tratar do assunto, integrantes do governo afirmaram que a adoção de medidas de racionalização do consumo de energia já deveriam estar em vigor a mais tempo.

Em entrevista ao portal G1, Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, disse que desde o começo do ano o governo já deveria ter tomado medidas para diminuir o consumo de energia no País por meio do reajuste no valor-referência para preços no mercado livre de energia e bandeira vermelha na conta de energia elétrica dos consumidores.

Ainda segundo Adriano, desde 2009 o Brasil falha no quesito planejamento e em tomadas de medidas que possam garantir segurança energética para o País.


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