terça-feira, 3 de julho de 2018

Feira livre do Crato mesmo resumida resiste ao tempo. Confira imagens



Ontem, segunda-feira, foi dia de feira livre no município do Crato. 
Ela que já foi uma das maiores do interior do Nordeste, em ocupação de espaço físico e diversidade de produtos, principalmente artesanal, hoje, ocupa apenas uma pequena extensão da Avenida José Alves de Figueiredo e da parte frontal da Central de Abastecimento Walter Peixoto.
A feira livre do Crato já exerceu papel importante no contexto econômico do Cariri e atraia milhares de pessoas, não só de cidades vizinhas da região, mas de outros estados do Nordeste.
A feira livre do Crato é citada em diversas músicas de cantores importantes  do Brasil, como Luiz Gonzaga “Rei do Baião” e a paraibana Elba Ramalho, que retratam em suas letras, a relação do cotidiano de suas vidas com a feira.
Hoje, restam apenas poucos heróis da resistência, feirantes, ambulantes, aposentados, que aproveitam o espaço para melhorar a renda do mês. 
Eles vendem roupas, cereais, cd’s, entre outros produtos por  preços mais baratos do que os praticados em lojas comerciais.
A reportagem do Jornal da Princesa visitou a feira livre do Crato nesta segunda-feira, dia 02, e conversou com alguns ambulantes.
Eles falam com saudosismo do passado e da pujança da feira, mas ressaltam que mesmo resumida, ela resiste ao tempo que criou novas opções de relação comercial.
Seu Napoleão Ferreira tem 72 anos de idade e desde 1984 participa da feira livre do Crato, vendendo peças íntimas
Seu Francisco, há 40 anos vende cereais e mesmo lamentando a sua limitação, ainda tem na feira uma forma de se movimentar e melhorar a renda doméstica.


Fonte: Jornal da Princesa FM
Repórter:  Marcus Silva 








Fonte: Jornal da Princesa FM
Repórter:  Marcus Silva 

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