quinta-feira, 26 de julho de 2018

Projeto Semear e Colher ressocializa com atividades produtivas, detentos na cadeia pública de Crato

Cadeia Pública do Crato 

O Projeto Semear e Colher é um dos braços do Projeto Nova Vida que atua na comunidade do Gesso, no Bairro Pinto Madeira, no município do Crato.

No seu campo de ação, um dos destaques é o trabalho desenvolvido na Cadeia Pública do Crato, chamada popularmente de Verdão.

No local, foram implantadas várias atividades que ocupam os detentos e os ensinam a desenvolver jardins, hortas, pomares, cultivo de plantas ornamentais, além da criação de galinhas.

Os detentos ajudam também na limpeza do espaço.

A reportagem do Jornal da Princesa e do Blog do Marcus Silva foi constatar in loco, as ações desenvolvidas na Cadeia Pública do Crato.


O coordenador do Projeto Nova Vida, pai do Projeto Semear e Colher, o advogado Hermano José de Sousa,  disse que o projeto deu uma nova visibilidade a unidade prisional, além de cuidar da pessoa humana,  produzindo também a autoestima dos detentos.

Hermano informou que a experiência está possibilitando a prática da ressocialização da população carcerária, de acordo com o que está previsto na Lei das Execuções Penais (LEP).

C
“No momento em que o preso é retirado da cela para ocupar outros espaços e se ocupar com atividades produtivas, está lhe dando a oportunidade de voltar para o convívio da sociedade com conhecimento, para que ele possa sobreviver de forma digna, além de reduzir a sua pena, pois como está escrito na Lei, há cada três dias de trabalho, há uma redução de um dia na pena de cada um.


Para desenvolver as atividades (hortaliça, pomar, jardim, cultivo de plantas ornamentais e a criação de galinhas), o Projeto Colher e Semear contou com a assistência técnica da Universidade Regional do Cariri (UFCA) e do Instituto Federal de Ciência e Educação (IFCE / Crato), ressaltou Hermano.


O diretor da Cadeia Pública do Crato, o agente prisional, Filipe Pedroza Calado, disse que o projeto é de fundamental importância, já que  ainda persiste no Brasil, uma visão rústica do sistema prisional.....

Filipe falou sobre os ganhos para a unidade e para os 20 detentos envolvidos no projeto, que vai desde o aspecto financeiro e estrutural até o pessoal e humano.













FONTE:  Jornal da Princesa  (Repórter Marcus Silva)

Nenhum comentário:

Postar um comentário