Os servidores afastados são
agentes penitenciários e diretores de unidades prisionais. Dois deles foram
presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo durante operação realizada
nesta segunda-feira (12). As armas foram apreendidas na residência dos
suspeitos, quando promotores e policiais cumpriam mandados de busca e
apreensão.
Os responsáveis também
recebiam dinheiro de presos para mudar os internos de celas, conforme a vontade
dos presos.
O afastamento é de 60 dias.
Nesse período, o Ministério Público vai apurar os indícios dos crimes; caso
sejam confirmadas as suspeitas, o Ministério Público afirma que vai denunciar o
grupo.
"Os suspeitos
participavam ativamente da tomada de decisões relevantes no sistema
penitenciário, buscando a nomeação de integrantes do grupo em cargos
importantes, bem como o afastamento de pessoas alheias à associação criminosa
de funções de direção da Sejus", afirma o Ministério Público.
"Um
dos objetivos era manipular a fiscalização sobre as unidades prisionais quando
realizada por parte de autoridades competentes", continua o órgão.
A maior parte dos crimes de
homicídio no Ceará têm presos com acesso a celulares como mandantes dos
assassinatos, conforme a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social. Na
semana passada, uma operação identificou e cumpriu mandados de prisão contra 45
mandantes de crimes que já estão presos.
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