O Ex-presidente do Congresso Nacional e aliado do
Palácio do Planalto, o novo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL),
afirmou nesta sexta-feira (10) que o governo do presidente Michel Temer não
pode ficar "exposto" ao grupo político liderado pelo deputado cassado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba (PR).
Nos últimos dias, após conversa com alguns
colunistas, estes imforaram que Renan está insatisfeito com o governo, o que
acabaou provocando uma reuinião que durou cerca de uma hora e meia, entre
Calheiros e o presidente Temer, no Planalto, na noite da última quinta-feira
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"Eu disse ao presidente. Como os fatos
apontam nessa direção, eu só temo é que essa influência de Cunha sobre o
governo se amplie e se exerça no dia a dia, sem que o próprio presidente da
República tenha a percepção do que é que está acontecendo", afirmou o
senador.
"Esse grupo originário que tem como líder e
chefe o Eduardo Cunha, que as pessoas vão a Curitiba para saber o que ele
orienta, o que ele recomenda, o governo não pode ficar exposto a isso. É o PMDB
não concordará que o governo continue a ser influenciado por Eduardo
Cunha", acrescentou Renan Calheiros.
Ao se referir à reforma da Previdência, contudo, o senador
afirmou que as propostas do presidente, como o tempo de contribuição de 49 anos para aposentadoria integral, são
"exageradas".
Mais cedo, na última sexta-feira, Temer concedeu
uma entrevista à rádio CBN na qual disse que "não há influência nenhuma"
de Eduardo Cunha sobre o governo.
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