A advogada
Adriana Ancelmo vai permanecer na prisão.
A segunda
instância da Justiça Federal do Rio revogou, na tarde desta segunda-feira (20),
a decisão que colocava a mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, em
prisão domiciliar.
Adriana nem
chegou a deixar o Complexo Penitenciário de Bangu, onde está presa desde
dezembro passado, mesmo após o juiz da 7ª
Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, ter convertido a prisão de preventiva para domiciliar, na
sexta-feira passada.
A decisão em
primeira instância permitiria que ela
aguardasse julgamento em seu apartamento no Leblon, zona sul, desde que sem
acesso a telefone e internet e com limitações para visitas.
Apenas
parentes de até terceiro grau e advogados constituídos no processo poderiam
visitá-la.
O motivo
para a conversão em prisão domiciliar seria para evitar que os filhos pequenos
do casal, de 10 e 14 anos de idade, fossem privados do convívio e criação da
mãe.
Na própria
sexta-feira, o Ministério Público Federal entrou com mandado de segurança no Tribunal
Regional Federal da Segunda Região, no Rio, solicitando a revogação da decisão.
O MPF alegou
que milhares de mulheres na mesma situação no Brasil não são beneficiadas com
medida semelhante. Segundo a legislação, mães de crianças menores de 12 anos teriam
preferência por aguardar julgamento em prisão domiciliar em detrimento do
regime fechado.
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