Com o impacto da
recessão sobre a renda do brasileiro, desde 2014, ano de início da crise, o PIB
per capita, que é o valor total do PIB
dividido pela população caiu 9,1%, de acordo com o IBGE.
É o maior tombo no
indicador desde 2000, que chegou a R$ 30.407 no ano passado.
Enquanto isso, o PIB
total cresceu 0,5% em 2014 e caiu 7,2% no acumulado de 2015 e 2016.
Isso acontece porque o
cálculo leva em conta tanto a queda do PIB quanto a expansão da população, de
0,9% ao ano, em média.
"É como se o bolo
tivesse diminuído e mais pessoas quisessem comer. A fatia diminui", diz
Rebeca Palis, coordenadora de contas nacionais do IBGE.
De modo semelhante, o
consumo das famílias caiu 4,2% em 2016, queda ainda maior do que a contração de
3,9% já registrada em 2015.
O aumento do desemprego
em 2016 e do endividamento das famílias são as principais razões para o
empobrecimento do brasileiro.
A média da taxa básica
de juros, de 14,1% ao ano em 2016, foi superior à de de 2015, de 13,3%.
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