quarta-feira, 8 de março de 2017

Delator reafirma, Temer pediu apoio financeiro da Odebrecht para o PMDB



O ex-vice-presidente da Odebrecht, Melo Filho, foi ouvido em Brasília por cerca de 45 minutos pelo ministro Herman Benjamin em meio ao processo de cassação da chapa Dilma Rousseff-Temer.
O ponto mais importnte do seu depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral – TSE foi a reafirmação que o presidente Michel Temer pediu "apoio financeiro" da empreiteira ao partido durante as eleições de 2014.
De acordo com apuração da imprensa, Melo Filho reiterou o teor da sua delação premiada em que descreveu um jantar ocorrido no Palácio do Jaburu em maio 2014.
O vazamento do documento que continha a versão do ex-executivo aos procuradores da Lava Jato foi o que provocou Benjamin a convocar os depoimentos de delatores da empreiteira.
Segundo Melo Filho, no encontro, Temer, que na época ocupava o cargo de vice-presidente e pleiteava a reeleição, pediu apoio financeiro ao seu partido, mas não falou em valores.
No jantar estavam Temer (então vice-presidente da República), Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, e Eliseu Padilha, hoje ministro da Casa Civil.

Recurso da defesa de Bolsonaro foi rejeitado. STF mantém deputado réu por suposta incitação ao estupro

Os processos na Corte se baseiam em declarações de Bolsonaro em 2014, na Câmara e em entrevista a um jornal.

Escutem o que o deputado federal Jair Bossonaro  (PSC – RJ) disse naquela oportunidade a deputada Maria do Rosário (PT-RS). “Você não merece ser estuprada por mim porque você é muito feia e porque você não faz o meu tipo”,

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta terça-feira (7) recursos apresentados pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e o manteve na condição de réu por suposta incitação ao estupro.

Por unanimidade, os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso ratificaram decisão de junho do ano passado de abrir duas ações penais por acusações de apologia ao crime e injúria.


Procurada pela imprensa, a assessoria de Bolsonaro informou que o deputado respeita a decisão da Primeira Turma, mas não irá comentá-la.

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