Número de nordestinos na faixa mais vulnerável de renda saiu de 10,1 milhões para 5,2 milhões
O estudo aponta que mudanças nas políticas de transferência de renda no cenário pós-pandemia permitiram a queda acentuada nos índices de pobreza e extrema pobreza O Nordeste é destacado como a região que concentra a maior parcela da população pobre e mais dependente das transferências.
O número de pessoas em situação de extrema pobreza na região saiu de 10,1 milhões para 5,2 milhões entre 2021 e 2023, queda de 48,1%. No Ceará, a redução foi de 40,4%: o contingente de pessoas na faixa mais vulnerável saiu de 1,4 milhão para 866 mil.
Os estados com maior redução, onde o número de extremamente pobres foi reduzido a menos da metade, foram Rio Grande do Norte (-56,9%), Paraíba (-55,6%) e Pernambuco (-52,7%). O estudo destaca um comportamento heterogêneo dos estados do Nordeste na superação da pobreza pré e pós-pandemia.
A queda mais tímida do Ceará na comparação com os outros estados nordestinos difere, entretanto, do comportamento pré-pandemia. A população cearense foi a única com redução real do índice de extrema pobreza entre 2018 e 2019. O Estado teve redução de um ponto percentual, enquanto a região teve acréscimo médio de um ponto percentual
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