A temática foi debatida em sessões legislativas da semana passada, sob iniciativas da vereadora Lourdes de Carlim (PT) e Alex Saraiva (PSB). Por ser uma prerrogativa dos deputados estaduais, os parlamentares pedem a abertura de uma CPI pela Assembleia Legislativa. “Precisamos fazer uma grande mobilização. A Enel precisa, urgentemente, que tenha uma CPI. E aí não cabe a nós, mas à Assembleia Legislativa. Nós precisamos pressionar os nossos deputados estaduais, para que abram CPI para apurar as irregularidades da Enel”, considera Alex Saraiva.
O vereador cratense também afirma que já solicitou, várias vezes, que a Enel faça uma inspeção na rede elétrica dos distritos cratenses. Segundo ele, uma lâmpada para iluminação pública é trocada na zona rural e, em menos de uma semana, a substituta também queima. “Então, está sendo um prejuízo para o nosso Município, porque está gastando muito, aumentando seu orçamento com a manutenção da iluminação pública e a Enel está fazendo descaso com a nossa população”, argumenta Alex.
Lourdes de Carlim diz ter visitado comunidades da zona rural cratense, com uma equipe do setor de iluminação pública da Prefeitura, para acompanhar a efetivação de serviços. “Não adianta. Você troca as lâmpadas, mas de oito a quinze dias depois há uma queda de energia e a maioria das lâmpadas queima. Fiz um requerimento pedindo à Enel e a todos os deputados votados no Crato, que tivessem sensibilidade de conversar com o gerente da Enel para que fosse feita alguma coisa, porque isso é injusto”, comentou Lourdes.
A vereadora ainda informou que ela e outros moradores da zona rural receberam contas de energia com valores que consideram abusivos. “Vamos ter que pagar, mas o serviço da Enel não está sendo satisfatório. Temos que solicitar à Enel uma análise e substituição de todos os transformadores nos distritos, porque é lá que escutamos mais os problemas”. Para Lourdes, a situação causa desgastes tanto para os moradores quanto para os próprios vereadores, que são cobrados por estarem mais próximos e representarem a população diante de outros setores. “Não dá mais para esperar. Se a Enel fizesse as coisas direito, não estávamos, aqui, nessa reclamação”, conclui a parlamentar.
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