Legenda: O estudo do Sindifisco Nacional mostra que a maior alíquota efetiva média do IRPF brasileiro é de 11,25%, e corresponde à faixa entre 15 e 20 salários-mínimos. A partir deste ponto, a alíquota efetiva decresce até 5,31%, para os indivíduos com renda de 240 a 320 salários-mínimos mensais e aumenta para 5,43% para rendimentos acima de 320 salários-mínimos
Foto: Reprodução Sindifisco Nacional
Segundo o estudo, os contribuintes que receberam R$ 3,1 milhões no ano de 2021 (240 salários mínimos mensais) pagaram, em média, 5,31% de taxa. Já trabalhadores com ganhos menores desembolsaram mais (ver tabela abaixo).
A alíquota cobrada dos milionários (5,31%) é inferior à descontada nos vencimentos de um médico no Ceará (12,78%), ou de um enfermeiro (8,73%), ou de um policial militar (7,23%). Até o professor (5,54%) banca um pouco mais do que um super-rico.
Como os trabalhadores de rendimentos médio e alto (mas não super-ricos) têm boa parte da remuneração oriunda de salários, eles acabam sendo mais onerados, conforme explica o presidente do Sindifisco Nacional, Isaac Falcão.
Por Diário do Nordeste
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