sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Variante Delta: casos confirmados no Ceará são assintomáticos ou com sintomas leves



Ceará tem 16 casos da variante Delta confirmados oficialmente. São 15 de viajantes que chegaram ao Ceará e um de transmissão comunitária

O Ceará confirmou oficialmente 16 casos da variante Delta. Todos apresentaram apenas sintomas leves ou foram assintomáticos, de acordo com o titular da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Dr. Cabeto. Desse total, 15 foram importados, de viajantes que chegaram ao Ceará e testaram positivo para a Covid-19 no Aeroporto Internacional de Fortaleza. O último diagnóstico da nova cepa foi de transmissão comunitária, quando não é possível identificar a cadeia de transmissão. 

Os casos confirmados da variante, mais transmissível, estão presentes em quatro das cinco regiões de saúde do Estado. São sete casos na região de Fortaleza, sendo quatro da Capital, um de Caucaia, um de Itapipoca e um de Paraipaba. Quatro residem na região de Sobral (Irauçuba, Ipueiras, Poranga e Sobral). Outros dois moram no Sertão Central (Choró e Tauá) e um no Litoral Leste/Jaguaribe (Jaguaretama).

O caso de transmissão comunitária é de um profissional de saúde do município de Icó, distante 361,3 km de Fortaleza. Ele afirma que não viajou para fora do Estado e nem teve contatos com viajantes recentemente.

atendo às variáveis. O secretário acredita que, se houver terceira onda, não será na mesma dimensão da segunda: "Vamos ter provavelmente surtos epidêmicos menores". 

"Se nada acontecer, se não vacinarmos ou a vacinação mantiver fluxo muito baixo, podemos, sim, ter uma terceira onda. Em números aparentemente menores do que a primeira e a segunda. Mas isso vai ocorrer na dependência do comportamento da população e das barreiras sanitárias que sejam feitas, da velocidade de vacinação e da imunidade estabelecida na população, que isso nós não sabemos", detalhou

Ele explicou que tradicionalmente três critérios são usando para avançar ou retroceder na flexibilização: aumento da incidência de casos, aumento da incidência de internações em UTI ou enfermaria, e aumento da razão de transmissão. "Uma vez havendo isso, nós retrocedemos. Primeiro, para as atividades com maior risco de transmissão, em ambientes fechados, cujo contato interpessoal é maior. Isso é decidido em comitê. Mas nós não temos isso. Temos queda diária e alguns municípios que tem oscilando, com transmissão abaixo de um em todas as regiões", ponderou.

Segundo ele, é preciso saber percentual de pessoas com imunidade adquirida, quem são essas pessoas e onde estão no Ceará, além de ganhar tempo com a vacinação.  "Foi prudente chamar a atenção da população dizendo: olha, não evolua no risco de contaminação", disse. 


O Povo 

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