
Wander Roberto/COB
O brasileiro foi dominado nos nos dois primeiros rounds por Oleksandr Khyzhniak, que tomava a iniciativa do combate e dava poucas oportunidades para o adversário golpear. O ucraniano venceu por unanimidade os dois assaltos na opinião dos cinco juízes. No terceiro período, só o nocaute salvaria Hebert Conceição. E foi o que ele conseguiu! O pugilista baiano acertou uma esquerda fortíssima no adversário, que desmoronou! Uma vitória incrível e heroica!!!!
CAMPANHA
Na caminhada até a final, Hebert Conceição teve duas lutas muito duras vencidas por ele por 3 a 2 contra o chinês Erbieke Tuoheta nas oitavas de final e contra o cazaque Abilkhan Amankul nas quartas de final. Na semifinal, o lutador baiano se vingou do atual campeão do mundo, o russo Gleb Bakshi, que o havia eliminado na mesma fase no Mundial de 2019, quando o brasileiro ficou com a medalha de bronze.
EVOLUÇÃO DE CONQUISTAS
Com o ouro nos Jogos Olímpicos, Hebert Conceição completa um ciclo de conquistas, que começou em 2018 com o bronze nos Jogos Sul-Americanos e passou pela prata nos Jogos Pan-Americano de Lima-2019 e pelo terceiro lugar no Mundial do mesmo ano.
Com o ouro nos Jogos Olímpicos, Hebert Conceição completa um ciclo de conquistas, que começou em 2018 com o bronze nos Jogos Sul-Americanos e passou pela prata nos Jogos Pan-Americano de Lima-2019 e pelo terceiro lugar no Mundial do mesmo ano.
Hebert Conceição Souza começou a praticar boxe aos 14 anos de idade, e aos 15 já foi campeão de sua primeira competição. Natural de Salvador, na Bahia, o lutador da categoria até 75 kg entrou na seleção brasileira em 2017, aos 19 anos, no início do novo ciclo após a Olimpíada do Rio.
O jovem boxeador tem uma grande inspiração na carreira. Com o mesmo sobrenome de Hebert, Robson Conceição foi ouro nos Jogos do Rio-2016, conquistando a primeira medalha dourada do boxe brasileiro.
“Eu me inspiro muito no Robson Conceição, não só no boxe, mas no esporte em geral. Além de conterrâneo e de colega de treino, pude acompanhar de perto boa parte da sua carreira. Mesmo antes de ele medalhar o ouro no Rio eu já me inspirava nele. Ele é, com certeza, um dos atletas mais focados que eu pude conhecer e toda sua história me inspira muito”, explicou Hebert.
Foi a segunda medalha conquistada pelo boxe brasileiro em Tóquio. A primeira foi o bronze de Abner Teixeira na categoria até 91 kg. Na madrugada deste domingo, Beatriz Ferreira enfrenta a irlandesa Kellie Harrington na decisão do ouro feminino até 60 kg.
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