Presidentes da Mesa Diretora da Câmara e da Associação dos Surdos debatem projetos (Foto: Adriano Duarte/Agência Miséria. A Associação de Surdos da cidade do Crato esteve na
sessão da Casa Legislativa do município cobrando o cumprimento da lei de
acessibilidade. Eles pretendem que seja adotado, na Câmara um
interprete da Língua Brasileiras de Sinais (LIBRAS) para que a
comunidade possa ter acesso ao que está sendo deliberado. A intenção é
que um projeto tramite até o fim do ano para que na próxima legislatura
já haja um interprete atuando.
De acordo com a presidente da associação dos surdos, Sonia Sales, que esteve na sessão acompanhada do interprete Rodrigo Almeida para se comunicar com o público e com os parlamentares. Ela destaca que se deve votar e também deve ter assegurado o direito de saber o que ocorre.
Ela revela que em alguns casos os surdos pagam um interprete do próprio bolso para saber o que está sendo quando tem que resolver algo. “Imagine você usar o SUS por não poder pagar um médico e ter que pagar um interprete para se consultar. Não faz sentido”, destaca.
Sonia conta que a comunidade de surdos no Crato é superior a 200 indivíduos, mas por falta de acessibilidade eles não são vistos e se submetem pouco ao convívio social por essa deficiência. “Eu mesma fui no fórum da cidade e não tive como me comunicar com a s pessoas porque não há um interprete de libras num local que promove a justiça”, revela.
O presidente da mesa diretora da Casa disse ver com bons olhos o projeto e que será elaborado para se aprovado ainda em 2016, para que em 2017 já haja o cargo criado e o servidor estabelecido. Mas não explicou se vai dispor um interprete só ou dois como sugere a presidente da associação, dado o volume de trabalho durante uma sessão parlamentar.
Fonte; Site Miséria
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