A 76ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) começou nesta terça-feira (21), e alertou para as ameaças causadas pelas mudanças climáticas
As Maldivas, pequeno país na Ásia Meridional, foi um dos principais pontos discutidos na 76ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que aconteceu em Nova York nesta terça-feira (21). O tema deste ano é “Construindo resiliência por meio da esperança – para se recuperar de Covid-19, reconstruir a sustentabilidade, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas”.
O país está situado no continente asiático, no meio do Oceano Índico, é formado por 1190 ilhas, com praias, lagoas e recifes. Devido às paisagens paradisíacas, se tornou um destino turístico extremamente requisitado. Segundo informações do Fórum Econômico Mundial, o nível dos oceanos pode subir cerca de 1,1 m nas próximas oito décadas por causa do aquecimento global. Por isso, até o ano de 2100 o arquipélago poderá ser totalmente submerso, visto que 80% das ilhas das Maldivas estão apenas um metro acima do nível do mar.
Em maio de 2021, em entrevista à CNBC, Aminath Shauna, ministra do Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Tecnologia, declarou que a República das Maldivas é o país mais vulnerável do mundo, considerando as mudanças climáticas.
“Nossa renda, nossa alimentação e nossa sobrevivência dependem de como lidamos com essas vulnerabilidades hoje. O futuro do nosso país, o futuro do nosso povo, o futuro da nossa cultura, tudo depende da nossa ação hoje”, explica. Para conter as ameaças do clima, as Maldivas começaram a adotar medidas como redução das emissões de carbono e a construção de cidades flutuantes.
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