Em Belo Horizonte, a prefeitura já definiou que não patrocinará o Carnaval 2022. No entanto, grupos e blocos estão organizando suas atividades de forma independente.
No Espírito Santo, por enquanto a única decisão por cancelar o carnaval foi tomada na cidade de Guarapari, após reunião realizada entre a Secretaria de Turismo da cidade e representantes das escolas de samba e blocos carnavalescos, no dia 3 de novembro. O motivo é que a cidade ainda não tem 90% da população vacinada.
No Paraná, o vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Cobra Repórter (PSD),entrou com um requerimento de cancelamento da festa alegando a necessidade de manter baixa a taxa de contaminação no estado.
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Em Bauru, também no interior de São Paulo, a prefeita bolsonarista Suellen Rosim (Patriota), afirmou que a prefeitura não organizará, mas liberou festas de rua para quem quiser fazer.
Veja onde o Carnaval 2022 ainda está sendo discutido ou confirmado
Em Florianópolis, a prefeitura já já confirmação a realização do Carnaval de rua e blocos no ano que vem.
Em Manaus, o carnaval também está confirmado com apoio financeiro, inclusive, da prefeitura.
Em Salvador o carnaval ainda está indefinido. Os trios elétricos com animação de artistas famosos são tradição na cidade e leva milhares – até milhões – de pessoas às ruas da capital baiana. O prefeito da cidade, Bruno Reis (DEM), já se manifestou a favor da realização. O governador do estado, Rui Costa (PT), por sua vez, é contra e já anunciou que se houver Carnaval a Polícia Militar não fará a segurança. Ainda assim, nesta semana deve haver uma reunião entre os dois para definir se o carnaval será ou não realizado.
“O vírus está ensinando que a humanidade precisa ter humildade e ouvir a ciência. Precisamos ter mais amor pelo próximo e atitudes solidárias. Algumas pessoas, mesmo com um ano e meio de pandemia não conseguiram ser tocadas por essa mensagem de respeito. No anseio de realizar um sonho festivo ou empresarial esquecem do drama que vivemos. Não vou colocar a população em risco, colocar a cabeça no travesseiro e ter em mente que seria responsavel por centenas de mortes”, disse Rui Costa em entrevista à imprensa do estado.
Ainda na Bahia, em Porto Seguro, a prefeitura tem dito que é prematuro anunciar a festa, mas ao mesmo tempo vem estimulando o comércio de turismo com a divulgação da alteração do percurso do Carnaval 2022. As vendas de ‘passaportes’ para festas particulares como o Carnaporto Axé Moi Folia, que tem como um dos organizadores o ex vice-prefeito da cidade e empresário Humberto Adolfo Gattas Nascif Fonseca Nascimento, conhecido como Beto do Axé Moi, estão à venda.
Em Recife, onde a tradição são os blocos de rua, também há um impasse e pressão sobre setores empresariais para que a prefeitura realize a festa. Mas, por enquanto, a administração da capital pernambucana informou que seguirá as orientações de autoridades sanitárias, governo do estado e do Ministério da Saúde, assim como a vizinha Olinda.
“Recife entende que apenas com a superação da pandemia será possivel assegurar o evento, com as caracterítisicas deste ciclo cultural da capital pernanbucana”, diz nota da prefeitura.
Há ainda incerteza sobre a realização em outras cidades de Pernambuco em que o Carnaval também é tradicional. A Capital do Forró, Caruaru, Pesqueira e Bezerros são exemplos de cidades que ainda aguardam as diretrizes do governo do estado para uma decisão. Em entrevista à imprensa local, o secretário de Saúde do Estado de Pernambuco, André Longo, afirmou que ainda é cedo para qualquer decisão mas cenários estão sendo discutidos para os eventos.
Em João Pessoa, na Paraíba, a festa de reveillón na praia está confirmada, mas como na capital paraibana, tradicionalmente, não há festividades no período de Carnaval, apenas algumas atividades como o Projeto Folia de Rua, as autoridades ainda estão discutindo se liberam. O prefeito Luciano Cartaxo (PP) quer liberar as aglomerações, mas o governo do estado, liderado por João Azevedo (PSB) quer restringir acesso de pessoas a 50%. Várias prefeituras do estado aguardam a decisão tanto do governo do estado sobre medidas de prevenção à contaminação para se posicionarem..
No Ceará, o governador Camilo Santana (PT) já posicionou contra a realização de grandes eventos como o reveillón e o carnaval. Ele afirma que “seria uma tragédia par ao estado enfrentar nova onda de casos de Covid-19 após as aglomerações”.
Já na capital paulista, ainda falta a aprovação de órgãos de saúde, mas já está prevista a realização do Carnaval de rua com os tradicionais blocos. Até agora já são cerca de 870 blocos inscritos para desfilarem entre 19 de fevereiro e 6 de março.
No Rio de Janeiro a Secretaria Municipal de Sáude considera que há segurança sanitária, portanto desfiles das escolas de samba e blocos carnavalescos serão realizados.
Por Jornal Contábil
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