Como tem sido corriqueiro no Campeonato Brasileiro, mais uma partida teve a arbitragem como principal protagonista. E negativamente. A história do empate em 1 a 1 entre Ceará e São Paulo, ontem, na Arena Castelão, passa diretamente pelos homens do apito, que roubaram a cena e atrapalharam um jogo disputado e que pode ainda ganhar outro capítulo nos tribunais. A grande polêmica, aos 12 minutos do segundo tempo, não foi nem em uma jogada difícil. No lance em que Pablo finalizou para as redes, marcando aquele que seria o segundo gol do time paulista, ele não estava em impedimento. Porém, na origem da jogada, em que o centroavante toca na bola, o Camisa 9 tricolor estava claramente em posição irregular.
Porém, o carioca Carlos Eduardo Nunes Braga, que foi o VAR da partida, causou grande confusão ao ignorar o início da jogada e sinalizar a Wagner do Nascimento Magalhães, árbitro principal, que o gol foi legal. O primeiro erro.
A arbitragem voltou atrás após ter reiniciado a partida, o que segundo o protocolo do árbitro de vídeo, caracteriza um erro de direito relevante o suficiente para alterar o resultado, dando margem para que haja reivindicação de algum dos clubes no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A certeza é que há pano pra manga e a possibilidade de anulação do jogo, para que seja marcada uma nova partida, é real. "Esse jogo vai ter terceiro tempo, no tribunal", disse o comentarista de arbitragem da Globo, Sálvio Spínola, que estava comentando o jogo pelo Premiere.
Análise do Diário do Nordeste
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