O “Herói” e o “Mito”. Duas faces da mesma moeda
A população brasileira foi brindada mais uma vez na manhã da ultima sexta-feira (24), com um novo show de horrores praticado pelo governo desastroso, incompetente e genocida do falso Messias Bolsonaro. Desta feita quem fez as honras da casa foi o dublê de herói e agora ex-ministro da justiça, Sérgio Moro, que de forma direta e em cadeia nacional de televisão, disse o que todo cidadão brasileiro de boa fé e minimamente conhecedor da vida pregressa do Messias, já sabiam. Que o mesmo faz um governo nada republicano, e que usa as estruturas de poder da Presidência da República, para se beneficiar e beneficiar os filhos e os seus, além de obviamente protegê-los do revés que por certo virá, pois além do crime não compensar, ele sempre bate a porta (ou ao condomínio) de quem os comete, para apresentar a fatura e cobrar, seja pela acusação por chefiar uma organização criminosa, desviar dinheiro público, lavagem de dinheiro ou por associação com a milícia para cometer toda sorte de delitos e crimes, como são acusados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro o clã Bolsonaro.
por Messias Bolsonaro têm em principio dois objetivos. 1 – proteger a si e aos filhos das investigações em curso que já identificaram as digitais dos mesmos em crimes que podem ser tipificados/classificados em vários artigos do código penal brasileiro, trazendo sérias consequências para o clã. 2 – usar e instrumentalizar a Policia Federal para espionar e perseguir adversários políticos, bem ao estilo Felinto Muller no governo Vargas. Talvez aí nesse segundo ponto, resida à gota d’água da desavença entre Messias e Moro, já que ambos pretendiam usar a estrutura da Policia Federal para engendrar os seus propósitos políticos.
Ou seja, o que estamos vendo é uma disputa entre os outrora aliados siameses, pois Sérgio Moro não entrou no governo do Messias enganado ou sem saber o que estava fazendo. Ele sabia que o seu Jair era um presidente assumidamente fascista, racista, antidemocrático, sem nenhum apego em respeitar as regras democráticas ou o Estado democrático de direito, como tem demonstrado em diversas oportunidades. É muito estranho que o ex-juiz/ministro agora venha expressar preocupação ou incômodo com a instrumentalização da Policia Federal e os métodos utilizados para isso. Se não vejamos.
Se não vejamos. Ao arrepio da lei e de forma ilegal o Juiz (a época) Moro, não só “grampeou” a ex-presidente Dilma, como divulgou em rede nacional as conversa captadas ilegalmente. O mesmo Moro determinou a condução coercitiva do ex-presidente Lula, sem aparo legal nenhum, pois Lula não tinha infringido nenhuma das condições que ensejasse aquele tipo de condução. Moro foi além, condenou o candidato que derrotaria o seu Jair, cometendo várias infrações jurídicas e sem nenhuma prova, apenas baseado em convicções. Esse mesmo Moro, ignorou a independência e a autonomia do Ministério Público, e atuou como instrumentalizador e orientador do mesmo, para que o MP produzisse os resultados que interessava a ele (Moro). Ou seja, jogou as favas a imparcialidade e a isenção que todo magistrado deveria ter. Por fim, sem deixar de ser importante, o ex-juiz/ministro ainda confessou na hora da partida, um crime, quando afirmou de forma clara, ter condicionado a aceitar ser ministro, ao recebimento de uma pensão por parte da sua família, na possibilidade da sua falta. Ora amigos navegantes, isso é crime tipificado no Código Penal Brasileiro (corrupção passiva?) vejamos o que diz o CPB: “Art. 317 – solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”. Então amigos leitores, não há nenhuma dúvida sobre os interesses de ambos. Não estão preocupados com independência ou transparência na condução da Policia Federal, pelo contrário, mostraram-se pessoas sem nenhum escrúpulo ou compromisso com a democracia e com as instituições de Estado. São de forma patente e inequívoca, as duas faces da mesma moeda.
Vereador Pedro Lobo
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