O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial do Crato, Francisco de Brito Lima Júnior, participou da sessão ordinária da Câmara da última quarta-feira (20), realizada remotamente por conta da pandemia de covid-19. Na pauta, a reforma do Mercado Walter Peixoto e a retirada de árvores do entorno do equipamento, que causou polêmica.
Brito Júnior destacou que a obra é orçada em quase R$ 7 milhões e teve início já dentro do período de pandemia. Segundo ele, a empresa contratada para realizar a obra é a JZ, a mesma que executa as obras da arena Romeirão, em Juazeiro do Norte. O secretário destacou que as árvores retiradas são da espécie Nim Indiano, vegetação que causa risco para outras espécies, por isso já existe autorização prévia para remoção. No local da retirada, será construída uma nova ala de espaços para vendas.
Sob críticas dos vereadores, que alegaram não ter recebido convite para a apresentação do projeto - alguns sequer tinham conhecimento da reforma, Brito pediu desculpas ao explicar que o plano foi mostrado apenas aos permissionários do mercado público.
Pedro Alagoano (PSD) deu a sugestão para que fosse construído um novo mercado, com a verba advinda do Governo do Estado, em um local mais amplo. Segundo ele, a proximidade ao canal do Rio Granjeiro torna a área insalubre. O presidente da Casa, Florisval Coriolano (PRTB), concordou com a ideia, afirmando que o canal traz transtornos para os que frequentam ou comercializam no local, com a infestação de ratos e insetos.
No momento de votação, os vereadores aprovaram o projeto do presidente Florisval Coriolano, subscrito por Adil Sampaio (PSC), Bebeto Anastácio (PTN) e Pedro Lobo (PT), que altera um artigo e exclui o parágrafo único da Lei que cria o plano de cargos, carreiras e remuneração dos agentes do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran).
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