quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Quatro pessoas são presas em matadouros clandestinos no Cariri



Quatro homens foram presos nesta quarta-feira (21) em matadouros clandestinos em Jardim, no interior do Ceará, locais onde era vendida carne imprópria para consumo. Quatrocentos quilos de carne e linguiça encontros no local foram destruídos, conforme o delegado Reni Rocha.
O Ministério Público catalogou as denúncias sobre as irregularidades no local e comunicou à Polícia Civil de Jardim, em uma investigação iniciada há um ano. A ação que fechou os locais foi realizada nesta quarta-feira em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri).
Os presos são suspeitos de cometer crime contra a relação do consumo. De acordo com a polícia, não se pode expôr à venda alimentos ou produtos sem condições de consumo, o que fere o direito do consumidor.
Conforme a Polícia Civil, dois presos eram funcionários dos estabelecimentos clandestinos e outros dois eram comerciantes da cidade que compravam carne em condições precárias para abastecer frigoríficos de Jardim, município de aproximadamente 28 mil habitantes.

Prefeitura notificada

"Já acionamos órgãos ambientais, como Semace, e vamos ouvir representantes da Prefeitura de Jardim para saber se era do conhecimento da gestão essa situação ou não. Sem falar que quem vende esse tipo de alimento comete crime previsto no artigo 7 da Lei 8.137/90", afirmou o delegado Reni Rocha.
O fiscal agropecuário da Adagri Roger Henrique disse que cães e gatos de rua "lambiam" as carnes que seriam vendidas. "Um risco de saúde pública."

Os matadouros não tinham alvará de funcionamento, nem contavam com a presença de um médico veterinário, que é necessário para acompanhar se os animais para o abate estão doentes ou em boas condições. Roger afirma ainda que a investigação continua. "Essa é só parte de uma operação muito maior. Continuamos de olho nos matadouros do Cariri, que estejam na cidade ou na zona rural."

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