A proposta de reajuste da tarifa foi fruto de um estudo técnico realizado com profissionais altamente qualificados, e com metodologia semelhante a aplicada pela Agência de Regulação do Estado do Ceará, estudo este, premiado no 48º Congresso Nacional de Saneamento da ASSEMAE.
No estudo ficou constatado que todas as camadas da população cratense tem capacidade de pagamento superior as tarifas praticadas, em média gastam R$ 36,12 com telefonia e 79% gastam com energia entre R$ 50,00 e R$ 100,00, serviços importantes porém não vitais.
Mesmo com o terceiro IDH do Estado, o serviço de abastecimento do Crato era o segundo mais barato do estado e continua sendo um dos mais baratos. Não há nada de errado em ter a menor tarifa, desde que essa consiga cobrir os custos produtivos. O problema da SAAEC exposto em audiência pública e Conselho Municipal de Água e Esgoto não é apenas a inadimplência, é efetivamente a tarifa, pois, o valor faturado é insuficiente para pagar as despesas atuais.
Custos de Oferta
Somente a energia ampliou em 262,16% nos últimos sete anos, para que os cratenses tenha água, a cada dia mais poços entram em operação, não esquecendo que somente 18% da água é de nascente. Muitos poços já operam por 24 horas de bombeamento, resultando em mais custos.
A falta de capacidade para investir, leva ao uso equipamentos obsoletos ou com baixa eficiência. Para continuar pública e do povo do Crato, a SAAEC não tinha outro caminho senão a recomposição de tarifas.
Após amplos debates e contrapontos do Conselho Municipal de Água e Esgoto autorizou o aumento em 40% a partir do mês de junho. E a tarifa de esgoto será ampliada de 35% para 45%.
Qual o impacto efetivo do aumento de tarifa de água?
A tarifa social será alterada de R$ 6,78 para R$ 9,49, enquanto a tarifa dos clientes que possuem hidrômetros e tenham consumo de até 10m³ (metro cúbico) sairá de R$ 12,92 para R$ 18,10. Já os consumidores que não tenham hidrômetros da faixa inicial, saíra de R$ 16,76 para R$ 23,53.
Assessoria de Comunicação da SAAEC
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