quarta-feira, 27 de junho de 2018

Escritório Regional do DNPM no Cariri abriga material paleontológico disponível à visita popular

Arthur Andrade, diretor do escritório regional do Departamento Nacional de Produção Mineral / DNPM,  ou Agência Nacional de Mineração - ANM, localizado em Crato 

Instalado no município do Crato, há 
aproximadamente 30 anos, o escritório regional 
Cariri, do Departamento Nacional de Produção 
Mineral ou Agência Nacional de Mineração (ANM), 
abriga farto material paleontológico, exposto á 
visita 
popular ou para observação de trabalhos 
científicos. 
Ele funciona na Praça da Sé, no cruzamento das 
Ruas Ida Bilhar e Dom Quintino, no Centro da 
cidade.

O diretor do escritório regional, Arthur Andrade, 
informa o número de contato para quem se 
interessar em agendar um horário e observar o 
material,  que é o  9 9641 7366.  O horário de 
funcionamento é de segunda a sexta, de 8h ás 12h e 
de 14h às 18h.

Arthur Andrade falou   sobre as atribuições do 
escritório regional do Cariri do DNPM.  Ele informou 
que o órgão tem algumas atribuições como  
gerenciar e fiscalizar o setor de mineração no Cariri, 
bem como fiscalizar e proteger o patrimônio 
fossilífero, já que a região detém uma  reserva rica 
em quantidade e em qualidade, reconhecida 
mundialmente. 


O diretor ressaltou ainda que tipo de fósseis os 
visitantes irão encontrar no órgão.  "Nós temos 
no escritório regional do DNPM, fósseis de peixes, 
frutas, insetos, vegetais, 
sementes, abelhas, escorpiões, libélulas, baratas 
entre outros", disse Arthur.  Hoje, são 185 espécies 
já descritas na parte de insetos, distribuídas em 20  
famílias.  Já entre  os peixes, já foram descritas 33 
espécies. 

Sobre a repatriação dos fósseis que são levados 
ilegalmente para outros países, Arthur Andrade 
disse que os procedimentos legais são feitos através 
do setor jurídico do DNPM, como também  o 
Ministério Público Federal tem realizado ações para 
recuperar o material 
contrabandiado. "Pessoalmente, acho difícil 
recuperar a maioria das peças por conta de quem 
adquiriu,  alegar  
que a aquisição dos fósseis aconteceu antes de 
1942, quando foi feito o Decreto Lei 4.146, que 
proíbe a comercialização do nosso patrimônio". 
Desta forma, a gente é que tem que provar que o 
material saiu da região ou do país, antes de 1942 e 
assim repatriá-lo 

O escritório regional do Cariri do DNPM funciona 
no momento com dois  funcionários. 

Fonte: Jornal da Princesa  
Repórter (Marcus Silva)

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