Arthur Andrade, diretor do escritório regional do Departamento Nacional de Produção Mineral / DNPM, ou Agência Nacional de Mineração - ANM, localizado em Crato
Instalado no município do Crato, há
aproximadamente 30 anos, o escritório regional
Cariri, do Departamento Nacional de Produção
Mineral ou Agência Nacional de Mineração (ANM),
abriga farto material paleontológico, exposto á
visita
popular ou para observação de trabalhos
científicos.
Ele funciona na Praça da Sé, no cruzamento das
Ruas Ida Bilhar e Dom Quintino, no Centro da
cidade.
O diretor do escritório regional, Arthur Andrade,
informa o número de contato para quem se
interessar em agendar um horário e observar o
material, que é o 9 9641 7366. O horário de
funcionamento é de segunda a sexta, de 8h ás 12h e
de 14h às 18h.
Arthur Andrade falou sobre as atribuições do
escritório regional do Cariri do DNPM. Ele informou
que o órgão tem algumas atribuições como
gerenciar e fiscalizar o setor de mineração no Cariri,
bem como fiscalizar e proteger o patrimônio
fossilífero, já que a região detém uma reserva rica
em quantidade e em qualidade, reconhecida
mundialmente.
O diretor ressaltou ainda que tipo de fósseis os
visitantes irão encontrar no órgão. "Nós temos
no escritório regional do DNPM, fósseis de peixes,
frutas, insetos, vegetais,
sementes, abelhas, escorpiões, libélulas, baratas
entre outros", disse Arthur. Hoje, são 185 espécies
já descritas na parte de insetos, distribuídas em 20
famílias. Já entre os peixes, já foram descritas 33
espécies.
Sobre a repatriação dos fósseis que são levados
ilegalmente para outros países, Arthur Andrade
disse que os procedimentos legais são feitos através
do setor jurídico do DNPM, como também o
Ministério Público Federal tem realizado ações para
recuperar o material
contrabandiado. "Pessoalmente, acho difícil
recuperar a maioria das peças por conta de quem
adquiriu, alegar
que a aquisição dos fósseis aconteceu antes de
1942, quando foi feito o Decreto Lei 4.146, que
proíbe a comercialização do nosso patrimônio".
Desta forma, a gente é que tem que provar que o
material saiu da região ou do país, antes de 1942 e
assim repatriá-lo
O escritório regional do Cariri do DNPM funciona
no momento com dois funcionários.
Fonte: Jornal da Princesa
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