Mesmo com as intensas campanhas de conscientização para o controle de
focos do Aedes aegypti, o impacto na saúde pública das doenças transmitidas
pelo mosquito foi grande. Conforme o último Boletim de Doenças de notificação
compulsória de 2017, os casos de chikungunya aumentaram mais de três vezes no
Ceará em comparação com 2016. A dengue, por sua vez, reduziu as notificações em
34%.
No ano passado, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), por meio do
Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Promoção e Proteção à
Saúde, contabilizou 99.984 mil notificações de chikungunya. Em 2016, foram
registrados 29.837 pessoas com os sintomas da doença. O aumento foi de 335% de
um ano para outro.
A dengue, que tem uma série histórica no Ceará, reduziu os casos
contabilizados no ano passado. Ao todo, a Sesa registrou 24.891. Já no ano
anterior, o número era de 37.769. A zika, a exemplo da chikungunya, também
obteve aumento. Em um ano, a doença passou de 112 casos para 571 registros.
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