Fábio Lemos
Com o novo decreto estadual que limita o horário dos bares e restaurantes o único penalizado é o comerciante e empresário que reuniu valores e investiu na adaptação do atendimento em época de pandemia.
A maioria deles, principalmente os restaurantes que oferecem uma culinária diversificada para atender sua clientela e boa parte famílias, tem todo o cuidado e segue todos os protocolos indicados e orientados pela OMS e autoridades de saúde, inclusive do próprio governo.
O grande problema não são os restaurantes abertos ou fechados, até porque dá para se fazer o controle da quantidade de pessoas no estabelecimento. O grande desafio é fiscalizar a própria população que clandestinamente realizam festinhas particulares e as vezes até cobrando pela participação.
Onde são as festinhas?
Em chácaras, em propriedades privadas e em locais que só são divulgados minutos antes e durante as suas realizações.
Os Bares e Restaurantes são mais fáceis de serem fiscalizados e mesmo que reduzindo o número de atendimento respeitando as determinações de distanciamento e higiene com respeito as regras de funcionamento, neles pode-se ver e exigir o uso da máscara, como também fiscalizar o distanciamento. A responsabilidade é da empresa que não permitirá a presença daquele que não queira seguir as normas de prevenção.
Independente de horário, são os lugares que podem ser frequentados pelas famílias e que serve de terapia e lazer em época tão restrita.
É bom ressaltar que em épocas eleitoreiras as campanhas aglomeraram muito mais e medidas deveria ser tomada aquela época, não agora que já se sabe como combater, com as atitudes preventivas. Não é momento de aglomerar. Os Bares e Restaurantes sabem de suas responsabilidades. O momento é de fiscalizar e impedir a aglomeração dos eventos clandestinos, pois estes sim, não estão preocupados com a proliferação da Covid-19, pois visam lucros, curtição e a ideia de que não poderá ser acometido pela doença. Nestas festas não se usa mascaras, não se usa álcool em gel, nem muito menos se respeita o distanciamento social.
Acredito que já sabemos como combater o vírus até que a vacina chegue a todos. Mas nem por isso, mesmo depois de vacinados, deixaremos de continuar com os hábitos adquiridos em tempos tão difíceis como lavar sempre as mãos com água e sabão. O Governo faz sua parte, nós fazemos a nossa e tudo voltará ao quase normal, porque não é apenas a Covid-19 que preocupa, várias outras doenças não tão agressivas como a Covid-19 também tem tirado a vida de muita gente. Dengue, Diabetes, Câncer, a própria doença mental que precisa ser cuidada e a pior doença que desencadeia várias outras “A CORRUPÇÃO”. A partir dela, investimentos que deveriam ser feitos para o fortalecimento do nosso sistema de saúde, os investimentos para não gerar a interrupção do estudo cientifico e a rapidez das suas descobertas, bem como, a falta de material nos hospitais públicos, entre vários outros fatores. São estas as células cancerígenas que são criadas pela “CORRUPÇÃO” que devem também ser combatidas constantemente por todas as instituições criadas para isso, por todos nós e principalmente pelos que mais sofrem, os menos favorecidos.
Por Blog do Fábio Lemos
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