terça-feira, 22 de março de 2022

Biden minimiza poder de Putin: “Está encurralado contra a parede”

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou a postura do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e minimizou seu poder. Em conversa com empresários nesta segunda-feira (21/3), o líder norte-americano afirmou que o russo está “encurralado”.

Durante pronunciamento feito da Casa Branca, Biden voltou a falar sobre as “consequências” que a Rússia sofrerá caso use armas químicas e promova ataques cibernéticos, por exemplo.

“Ele está encurralado contra a parede e sabe das consequências”, resumiu Biden ao comentar as forças que Putin tem para levar a guerra adiante.

Biden reconheceu que o momento exige atenção, e comemorou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está unida.

“Ele [Putin] se surpreendeu. A Otan nunca esteve tão unida como hoje”, declarou o presidente norte-americano.


A segunda-feira foi movimentada nos Estados Unidos. A escalada da guerra agitou órgãos da diplomacia e de segurança.

O governo dos Estados Unidos aplicou uma sanção diplomática contra funcionários da China. A medida foi anunciada pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken.

A sanção ocorre em meio a rumores de que Pequim está fornecendo ajuda militar e econômica a Moscou durante a guerra na Ucrânia. O confronto completa 26 dias nesta segunda-feira.

Os serviços de inteligência norte-americanos dizem monitorar supostos planos russos de promover ataques cibernéticos contra instituições públicas e empresas dos Estados Unidos.

Em caso de acordo, Zelensky quer referendo

O presidente da UcrâniaVolodymyr Zelensky, defende que um acordo de cessar-fogo com a Rússia deve ser aprovado pelos ucranianos em referendo popular.

Nesta segunda-feira, em entrevista ao canal Suspline, Zelensky defendeu que alguns temas, como garantias de segurança e territórios ocupados, a exemplo de Donbass e da Crimeia, têm de ser avaliados pela população.

“Expliquei a todos os grupos de negociação, quando se fala de todas essas mudanças, que podem ser históricas, não iremos a lugar algum, faremos um referendo. O povo terá de dizer e responder a certos formatos de compromisso”, assinalou Zelensky.

O líder ucraniano acrescentou: “Esta é uma questão da nossa conversa e do nosso entendimento entre a Ucrânia e a Rússia. Portanto, em qualquer caso, estou pronto para fazer qualquer coisa se o meu movimento for com o nosso povo”.


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