
Jornalista havia sido internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular, em Fortaleza, no último dia 20 de março
“O Curso de Jornalismo e o Programa de Pós-graduação em Comunicação, da Universidade Federal do Ceará, comunicam o falecimento do professor Gilmar de Carvalho. Uma das mentes mais prodigiosas e sagazes da cultura cearense. Gilmar soube, com argúcia, competência e sensibilidade, nos falar sobre aquilo que somos e que compartilhamos como cultura. Em qual dimensão estiver, que tenha armado um tempo “bonito pra chover” para lhe receber com todas as honras que merece! Toda nossa solidariedade a Francisco e família”, disse nota do curso de Jornalismo da UFC.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), e o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT) também lamentaram o falecimento do comunicador. Em uma publicação nas redes sociais, o gestor da Capital destacou a morte como "imensa perda da referência em comunicação e cultura”. "Recebi, com pesar, a notícia de falecimento do professor Gilmar de Carvalho, uma referência em comunicação e cultura no nosso Estado. Gilmar contribuiu com a formação de inúmeros comunicadores, foi um dos maiores pesquisadores da cultura popular cearense", escreveu o prefeito.
Recebi, com pesar, a notícia de falecimento do professor Gilmar de Carvalho, uma referência em comunicação e cultura no nosso Estado. Gilmar contribuiu com a formação de inúmeros comunicadores, foi um dos maiores pesquisadores da cultura popular cearense. pic.twitter.com/VoT3zrhiO0
— Sarto (@sartoprefeito12) April 18, 2021
Gilmar de Carvalho também era escritor e doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Em 2019, chegou a recusar receber o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará (UFC) devido à nomeação de Cândido Albuquerque como reitor da instituição. Para Carvalho, Cândido seria um “interventor” e sua nomeação teria ignorado a consulta à comunidade acadêmica.
No mesmo ano, doou arquivos de sua biblioteca pessoal para o Acervo do Escritor Cearense (AEC), onde são guardadas memórias de figuras importantes do Estado, como Antônio Girão Barroso e Natércia Campos. Correspondências trocadas com amigos, documentos históricos, livros, fotografias antigas e jornais estiveram entre os itens doados.
Colaborou: Eliomar de Lima para O Povo
Compartilhou : Blog do Marcus Silva
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