Com quatro homicídios em diferentes bairros, o mês de dezembro teve um homicídio a menos ou 20% inferior na comparação com novembro, se constituindo no segundo mês mais tranquilo do ano em Juazeiro do Norte a exemplo de maio e junho e sendo superado apenas por setembro quando três pessoas foram mortas. Já no comparativo com dezembro de 2018 foi a mesma quantidade de quatro assassinatos.
Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, em dezembro os bairros onde houve o registro de homicídios foram João Cabral, Tiradentes, Betolandia e Timbaúbas. No acumulado do ano o bairro Frei Damião liderou como o mais violento do município com dez homicídios ou 12,98% no número de assassinatos em Juazeiro.
O ano de 2019 foi menos violento já que, em 2018, foram 91 homicídios contra 77 este ano ou 14 a menos representando uma queda na ordem de 15,38% na violência. Foram nove homicídios em janeiro, oito em fevereiro, a mesma quantidade em março, dez em abril, quatro em maio, quatro em junho, sete em julho, oito em agosto, três em setembro, sete em outubro, cinco em novembro e quatro em dezembro.
Eis a relação dos homicídios registrados no decorrer do mês passado em Juazeiro:
Dia 01 – Alex Damião Sousa Silva, de 36 anos, o “Léo Pirado” que residia na Rua da Paz (João Cabral), foi morto a tiros perto de sua casa por dois homens numa moto Honda Bros. Ele respondia por assalto com sequestro, lesão corporal e tráfico de drogas.
Dia 02 – Antonio Pereira Sobrinho, de 60 anos, que era interno no Centro Terapêutico Casa de Jacó que funciona na Rua Monsenhor Azarias Sobreira (Tiradentes), foi vítima de espancamentos no dia 20 de novembro naquela entidade chegando a causar-lhe fraturas e traumatismo craniano. O mesmo foi socorrido ao HRC e morreu 12 dias após tendo o corpo sepultado em Tarrafas.
Dia 06 – José Bruno Nascimento Santos, de 21 anos, que residia na Rua João Correia de Oliveira (Juvêncio Santana), estava trabalhando como servente de pedreiro numa obra na Rua Manoel Piraca de Souza (Betolandia) quando foi surpreendido por dois homens numa moto e um deles já foi atirando. Ele era usuário de drogas e respondia procedimentos por tráfico de drogas e porte de arma de fogo.
Dia 22 – Raimundo Nonato Lopes Silva, de 53 anos, que era gesseiro e residia no bairro Timbaúbas, foi morto com quatro tiros sentado na cadeira de um bar que funciona no cruzamento das ruas José Luiz Siebra e Estelita Silva naquele bairro por dois homens que ali chegaram numa moto. Ele não tinha passagens pela polícia e era usuário de drogas.
Site Miséria
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